É comum que segurados do INSS enfrentem problemas com a negativa ou a cessação de benefícios, em algumas situações em decorrência do “pente-fino”. Entenda o que fazer se você se encontrar nessa situação.
1. Principais Benefícios do INSS
2. Quais os motivos que levam o INSS a não pagar o benefício?
3. O que fazer em caso de negativa, cessação de benefício e se “cair no pente-fino”?
4. Preciso contratar um advogado?
1. Principais benefícios do INSS
2. Quais os motivos que levam o INSS a não pagar o benefício?
Negativa (indeferimento) do beneficio:
Falta de Qualidade de Segurado: Para que um benefício seja concedido, o segurado deve estar em dia com suas contribuições ou estar no período de graça que é o período posterior à última contribuição em que se mantém a qualidade de segurado.
A falta de contribuições ou a perda da qualidade de segurado pode levar à negativa.
Lembrando que para o BPC-LOAS não é necessário ter qualquer contribuição para o INSS.
Não cumprimento de requisitos: Cada benefício possui requisitos específicos. A não comprovação de incapacidade nos casos de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, a não comprovação de dependência econômica nos casos de pensão por morte, ou o não enquadramento de pessoa como deficiência ou baixa-renda nos casos de BPC-LOAS, por exemplo, são motivos que resultam em indeferimento pelo INSS.
Irregularidades na Documentação: o INSS possui regras e uma lista de documentos específica para cada tipo de benefício. Portanto, a documentação de forma incompleta, divergente ou ilegível, podem levar à negativa do benefício.
Erro Administrativo: Por vezes, o indeferimento – negativa do benefício - pode ocorrer por erro administrativo, ou seja, por erro na análise do benefício pelo próprio INSS.
Cessação do Benefício:
Recuperação da Capacidade de Trabalho: No caso do auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, o benefício pode ser cessado se o segurado recuperar a capacidade de trabalho.
Atenção: O aposentado por invalidez e o pensionista inválido, que completarem 60 anos de idade e que não tenham retornado à atividade estarão isentos de se sujeitar à perícia médica para reavaliação da condição de saúde.
Fraude ou Má-Fé: Caso seja comprovada a fraude ou a má-fé na obtenção do benefício, como omissão de informações ou alteração ou simulação de dados, o INSS pode cessá-lo.
Erro Administrativo: Por vezes, a cessação pode ocorrer por erro administrativo, sendo necessária nova análise do caso. Neste caso o INSS tem o prazo de 10 anos para reanalisar o benefício concedido de forma equivocada.
Pente-fino: O INSS realiza, em alguns momentos, o chamado "pente-fino" para verificar a continuidade dos pagamentos dos benefícios e evitar fraudes e pagamentos indevidos. Em agosto deste ano (2024), o INSS dará início a um novo pente-fino, que afetará principalmente segurados que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) e benefícios por incapacidade temporária. Durante esse processo, os dados desses segurados serão reanalisados, e pode ocorrer a revisão ou cessação de benefícios, conforme a situação encontrada.
3. O que fazer em caso de negativa, cessação de benefício e se "cair no pente-fino"?
Em primeiro lugar, vamos reforçar que para os casos de BPC-LOAS é indispensável que o CADUNICO esteja sempre atualizado a cada 2 (dois) anos.
E nos casos de auxílio-doença, o acompanhamento médico com emissão de laudo médico que comprove a incapacidade para o trabalho será importantíssimo para buscar a manutenção do benefício.
Agora vamos à ferramenta necessária ao reestabelecimento do benefício
Nos casos em que o INSS já cessou o benefício, o advogado pode ajuizar uma ação judicial para garantir os direitos do segurado, apresentando provas e argumentos legais que sustentem a concessão ou a continuidade do benefício.
Com a ação judicial, além dos pagamentos mensais do benefício a partir da decisão, poderá ser determinado o pagamento dos atrasados – período sem recebimento pelo INSS – com acréscimo de juros e correção monetária.
4. Preciso contratar um advogado?
Para começar a avaliar sua situação no INSS, não é obrigatório ter um advogado. A presença dele é obrigatória apenas nas ações contra o INSS.
No entanto, há vantagens em ter um advogado desde o começo, caso seu pedido seja negado.
Os advogados especializados em previdência estudam muito sobre as leis de seguridade social. Eles têm o conhecimento e a experiência para ajudar no processo de solicitação no INSS e conseguir o benefício que você tem direito.
Além disso, o advogado ajuda em todo o processo, como preparar e enviar a documentação ao INSS, representá-lo em audiências e recursos, e ajudar a contar o tempo de contribuição. Contratar um advogado pode aumentar a chance de você conseguir ou recuperar seu benefício, além de agilizar o processo, evitando longas esperas.
Por isso, se seu benefício for negado ou estiver enfrentando problemas, procure a ajuda de um advogado. Lembre-se de que cada caso é único, por isso é importante buscar informações atualizadas com o INSS ou um profissional especializado.
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